Em solidariedade à OAB/RJ, a Associação Nacional e Internacional de Imprensa (ANI) divulgou um manifesto lamentando a cobrança de aluguel das salas ocupadas pela Ordem nos fóruns do estado. Segundo a ANI, o Tribunal de Justiça agiu de forma abrupta e descabida ao notificar a Seccional com a execução do aluguel dos espaços já cedidos para uso dos advogados. Leia a íntegra do manifesto: Manifesto solidário à advocacia do Estado do Rio de Janeiro – OAB/RJ ILMO. Senhor Doutor Presidente Felipe Santa Cruz. A Associação Nacional e Internacional de Imprensa – ANI vem na melhor forma e no uso de suas atribuições Estatutárias apresentar os mais veementes protestos em face do Ato discricionário, desrespeitoso e unilateral, da cobrança de aluguéis das salas ocupadas por esta Seccional nos Fóruns do estado. Consonante ao noticiado pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Rio de Janeiro – OAB/RJ manifestamos nossa solidariedade endossando sua indignação pelo fato do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, ter de forma abrupta e descabida notificado esta seccional, com a execução do aluguel do espaço cedido, das salas destinadas aos advogados nos Fóruns do estado. Felipe Santa Cruz assinalou que (...) a situação foi surpreendente, uma vez que a cobrança de aluguel nesses casos é vedada por liminar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “O TJ, ignorando que CNJ decidiu que nada é devido pelo uso das salas pela Ordem ou pelo Ministério Público, protestou a dívida na ocasião", afirmou, informando que a OAB/RJ pretende acionar o tribunal no CNJ e na Justiça Federal por conta do ocorrido. Nosso pensamento é no sentido de sugerir o desagravo do presidente. O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro embora tenha agido pela via judicial, entendemos que no mínimo tal medida deveria preceder de mediação, conforme preconiza o código vigente e ratificado no novo CPC. Nós dos meios jornalísticos e de comunicação, estamos desde já solidários com esta histórica e revolucionária instituição. Desde já atentos ao instituto da Defesa da Liberdade de Imprensa, e abrigados no conceito da negociação coesa e democrática, nos jornalistas não aprovamos improbidades dessa ordem. Associação Nacional e Internacional de Imprensa– ANI Roberto Monteiro Pinho, presidente