A Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj) está movendo ação coletiva de consumo, na 7ª Vara de Fazenda Pública, contra a SuperVia, pedindo mais segurança para os milhares de passageiros dos trens que circulam diariamente com as portas dos vagões abertas. A Agetransp também é alvo da ação, já que não notificou nem puniu a SuperVia por isso. A Comissão de Defesa do Consumidor não tem que defender somente o bolso do consumidor, mas também a vida Cidinha Campos "A (Comissão de) Defesa do Consumidor não tem que defender somente o bolso do consumidor, mas também a vida. Já pedimos providências à SuperVia, e a resposta é que tudo vai melhorar quando os novos trens chegarem. E os que morrerem antes disso?", questionou a deputada Cidinha Campos, que apresentou a ação. A comissão pede à SuperVia que implante sistema semelhante ao do metrô, que não anda enquanto todas as portas não estão fechadas, e há interrupção imediata na viagem caso alguma porta seja aberta. "Como a Agetransp não fiscaliza e não cobra, resolvemos entrar com ação na Justiça para acabar com esse risco diário ao qual o passageiro é submetido", acrescentou Cidinha. Procuradas, a SuperVia e a Agetransp disseram desconhecer a ação oferecida pela Alerj. Em nota, a concessionária esclarece que todos os trens passam por vistoria técnica diária para que não circulem com portas abertas e adota providências para que asituação não ocorra.