Na noite desta quarta-feira, dia 22, advogados e advogadas que militam na Pavuna prestaram uma homenagem póstuma ao ex-presidente da unidade, Antônio Faria, falecido no final de 2016. A sede recebeu o nome de Casa do Advogado Antônio Carlos Rocha Faria, o que, segundo a atual presidente da subseção, Fátima Lira, foi uma ideia da esposa do homenageado. “Esse era um anseio dos advogados da subseção. E não teríamos honraria maior que a nossa casa receber o nome dele”, disse. Faria estava à frente da OAB/Pavuna desde a sua criação, em 2011. Ele foi lembrado por seus colegas como um homem ímpar. “Estamos muito carentes dele, é impossível substituí-lo”, disse Fátima. Ainda para homenageá-lo, foi instituído o Dia do Advogado da Subseção da Pavuna em todo 20 de março, aniversário de nascimento dele. “Hoje não é o dia triste. É um dia de prestar uma homenagem merecida para o nosso querido Faria”, declarou. O presidente da Subseção da Ilha do Governador, Luiz Carlos Varanda, lembrou que Faria se fazia sempre presente na vida dos amigos. “Foi um prazer ter convivido com ele. Me recordo de vezes que ele me ligou apenas para mandar um abraço. É insubstituível tanto quanto pessoa quanto como profissional”, afirmou. O coordenador regional do Departamento de Apoio às Subseções (DAS) na Capital, Ricardo Menezes, lembrou de quando era presidente da Subseção da Barra da Tijuca enquanto Faria presidia a unidade da Pavuna. “Ele era uma pessoa do bem, muito alegre e que está fazendo muita falta para nós que pudemos conviver com ele”, relatou. Uma pessoa generosa. Assim o presidente da Comissão de Prerrogativas e tesoureiro da Seccional, Luciano Bandeira, definiu Antônio Faria. “Essa generosidade foi o que o tornou esse grande presidente que foi. Eu tenho ele gravado no meu coração e não vou esquecer como ele foi amigo de todos, sem distinção. Faria é a advocacia da Pavuna e sempre será. Viva Faria”. O letreiro da subseção, que desde a solenidade leva o nome de Antônio Faria, foi motivo de emoção para o presidente da Caixa de Assistência dos Advogados do Rio de Janeiro (Caarj), Marcello Oliveira. “Eu falo de um amigo querido que perdi. O mais importante é reverenciarmos a memória dele, que vai deixar um legado para as próximas gerações. Não podemos esquecer do seu abraço, que transmitia verdade e honestidade”, disse. O presidente da Seccional, Felipe Santa Cruz, lembrou de quando encontrou Faria pela primeira vez, enquanto estava à frente do DAS. “Bastavam cinco minutos para simpatizar com ele. Naturalmente. Sem que fizesse nenhum esforço”, disse. Felipe relembrou o esforço de Faria para a inauguração de um espaço para os colegas da Pavuna e de como sedes de subseção mudam a vida dos advogados. “Essas conquistas foram se solidificando, tocando a vida das pessoas da forma simples que Faria tocava, sem grande eloquência, sem pretensão que não fosse ser um homem que muda a vida da comunidade dele. Isso deveria ser um exemplo para todos nós”, destacou. Na solenidade, a galeria de ex-presidentes da subseção foi inaugurada com uma foto de Faria. Também participaram da homenagem os presidentes das subseções de Belford Roxo, Abelardo Tenório, e do Méier, Jorge Gomes Rodrigues; o coordenador das comissões temáticas e procurador-geral da Seccional, Fábio Nogueira e o vice-presidente e a secretária-geral da Caarj, Fred Mendes e Naide Marinho, respectivamente.