Foi lançada ontem no Superior Tribunal de Justiça (STJ) a 14ª edição do prêmio Innovare, que identifica e divulga iniciativas inovadoras na Justiça. O objetivo é que essas medidas possam ser replicadas por todo o Brasil. Este ano, haverá uma premiação especial com o tema sistema penitenciário. As inscrições irão até 15 de maio e podem ser feitas pelo site do prêmio. São seis categorias: Tribunal, Juiz, Ministério Público, Defensoria Pública, Advocacia e Justiça e Cidadania. A iniciativa premiada tratando do sistema penitenciário poderá sair de qualquer uma dessas seis categorias. Os projetos inscritos serão avaliadas por ministros do STJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), desembargadores, juízes, membros do Ministério Público, defensores públicos, advogados e outros profissionais. Os vencedores deverão ser conhecidos no fim do ano e ganharão troféus e menções honrosas. Desde 2004, quando o prêmio foi lançado pela primeira vez, já houve 5 mil práticas inscritas. O evento de lançamento deste ano contou com a presença da presidente do STJ, ministra Laurita Vaz, do ministro da Justiça, Osmar Serraglio, do ex-presidente do STF e presidente do Conselho Superior do Instituto Innovare, Ayres Britto, entre outros. Hora da criatividade - Em tempos de crise, é necessário buscar soluções criativas, que devem aflorar em nós. O Innovare levará em conta a eficiência, a celeridade, a praticidade e o alcance social dessas iniciativas em prol da modernização do acesso ao Judiciário - disse a presidente do STJ. - Nós temos de pensar fora da caixa, sair do lugar comum e ter dinamismo na vida. As inovações premiadas pelo Innovare são um exemplo de algo que deu certo e emplacou na sociedade - reforçou Ayres Britto. O prêmio é uma realização do Instituto Innovare, do Ministério da Justiça, da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), da Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep), da Associação Nacional dos Juizes Federais do Brasil (Ajufe), da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) e da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), com apoio do Grupo Globo. Em 2015, o prêmio chegou ao seu recorde de inscrições com o total de 667 trabalhos concorrendo.