A OAB/RJ sediou, nos dias 26 e 27, a II Conferência Internacional de Compliance e Anticorrupção, que debateu temas como acordos de leniência, compliance e governança corporativa, combate à corrupção e avaliação de riscos. Na abertura do encontro, o diretor da Associação Nacional dos Delegados de Policia Federal, regional Rio de Janeiro (ADPF/RJ), Luiz Carlos de Carvalho Cruz, falou obre a importância da autonomia financeira da Policia Federal (PF). "É essa questão que possibilita que a PF tenha seus projetos próprios. Hoje o orçamento da PF é contingenciado o tempo todo e boa parte do que é colocado na proposta orçamentária não tem nada a ver com combate a corrupção. Sabemos que é muito difícil o combate a corrupção onde o governo é o grande corruptor", criticou. O coordenador de projetos e cursos da Academia de Policia Civil, Sylvio Terra André Luiz Franco Pereira, apresentou as diversas formas de corrupção e ferramentas de controle. "O compliance é uma ferramenta que chegou ao Brasil graças à globalização e foi preciso que as empresas se adequassem. As internacionais que vêm ao país buscam adaptar-se aos padrões internacionais e, para negociar com elas, as empresas brasileiras também precisam seguir esse padrão", disse. O diretor do Instituto Brasileiro de Direito e Criminologia, Ubirajara Chagas Favilla, também integrou a mesa de abertura.